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| Jair Bolsaro e aliados na reunião conhecida como "a reunião do golpe". |
O vídeo da reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus ministros, datado de 5 de julho de 2022, teve seu sigilo levantado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Essa decisão veio à luz após a divulgação de partes editadas do vídeo pela imprensa, levando Moraes a optar por disponibilizá-lo integralmente no site da Corte.
A gravação, apreendida na residência do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, desempenhou um papel crucial na recente operação da Polícia Federal, realizada para investigar uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
No vídeo, Bolsonaro faz declarações sem apresentar provas, alegando a existência de um acordo secreto dentro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, segundo suas palavras, estaria agindo em desacordo com a Constituição. Ele chega a mencionar a possibilidade de usar o Exército e seus ministros para intervir, conforme transcrição feita pela PF durante as investigações.
Na autorização concedida para a ação da PF, Moraes descreve a reunião como reveladora de uma dinâmica golpista dentro dos mais altos escalões do governo, destacando a manifestação nesse sentido por parte de todos os envolvidos que participaram do encontro.